SÓ O POSSÍVEL, DE COISAS E PESSOAS



 
        Algo fui aprendendo, ao longo da vida, das renúncias, das perdas: a não querer mais do que o possível do que as pessoas e coisas tenham para me dar... O possível delas me basta, é sempre preciso que baste. Claro, isso só se aprende à custa de muita renúncia e de muita perda, perdas e renúncias de múltiplas e de todas as naturezas...
           Só há uma exceção nesse modo meu de ser, de viver e de existir, exceção ligada a ser de meu próprio sangue, ser de quem nunca pude ter sequer o possível, mas, isso é matéria para o mais perfeito de todos os silêncios.