Que isso nunca acabe
Mas nada têm de oculto,
o culto que há todas as noites,
a quem com a boca cheia de enxofre,
pensa falar em nome de Deus...
O sino da ignorância,
soa em qualquer circunstância,
e te chama pelo medo...
No teatro das mentiras,
a verdade sempre escapa pelos dedos...
Nunca é tarde para perdoar,
nunca é tarde para pedir perdão...
A minha alma é a minha arma,
que desarmada chora,
tentando encontrar no escuro,
algum fundo de razão...
Que outro ângulo há nessa poesia,
que outro ângulo há nessa paixão,
se não tudo o que o meu coração pode sentir...
por simplesmente se permitir...
E que isso nunca acabe,
e que há paz chegue a este mundo algum dia...
Faz cara de alegria,
e silencia toda a dor...
Eu voltarei novamente algum dia,
quando seus únicos argumentos,
forem de amor...