Mística do Vira-Lata
“Deus nos ama, mas, dentro de nós existe a grande dúvida disso, somos desconfiados do bem infindável, dum Ser, que nossos sentidos infelizmente não podem sentir, vivemos numa dimensão pobre de verdade, e, que abarque qualquer ressentimento pela vida, estamos andando por vezes cegos do carinho do Alto das glórias que zela por cada criatura, ó corações machucados e chagados de mentiras, muitos são aleijados por falta de atenção e respeito mútuo, como crianças sem uma mão forte, e segura, nos deparamos com lobos vorazes, que anseiam tragar nossa inestimável alegria no presente amanhã, hoje Deus não se percebe no olhar da humanidade cada vez autossuficiente, e soberba, olhar nos olhos se tornou penoso, ofensivo e violento, o coração já não bate por amores, mas, infelizmente morre por ilusões, que no profundo das causas pessoais, renegou o próprio bem, Deus é bom, e isto parece ridículo para a indiferente natureza? Não! Deus é Bom, e isto é inverdadeiro para os Homens contemporâneos? Não! Nesta realidade de buscas desesperadas de algum sentido desesperado, todos os desesperos são acolhidos e depois morrem, porque, ainda que contemplemos a imagem dos nossos deuses particulares, eles também, estão prostrados ao Deus que não se deixa ser zombado por ninguém abaixo na terra, ou acima na morada da sua luz. Somos o delírio de nós mesmos, e apesar do tempo constantemente está mudando, todo inverno tem fim. E todos que mergulham no oceano desta era tecnológica, verão que tudo é descartável menos o amor e o abraço dos pais . . . Deus não morreu, está aqui, do meu lado, bem junto a mim, eu que sei disto sou o maior responsável por seu sorriso, Deus não morreu, ele está aqui do lado, do lado esquerdo e direito das nossas decisões, guiando-nos do mau que diz repetidamente você não irá conseguir, pobre dos que se rendem a tal vergonha de não crerem na coroa do Coroador. Dos humildes e necessitados, dos pobres e dos ricos, dos formosos e dos não tão formosos, da jovem e do jovem, da criança e do adulto, do sábio e do ignorante, do pai e da mãe é a terra dos ocultos Bens dos Céus que nos chama ao docíssimo Paraíso . . .”