[e de repente algo morreu dentro de mim]
E de repente algo morreu dentro de mim.
Fria, indelicada e ao mesmo tempo triste. Não sei se vencia a dor ou a raiva.
Como se eu estivesse exposta num campo de batalha, desarmada e despreparada.
A dor me fez paralisar, não sabia como reagir.
Mas por outro lado a raiva me manteve firme, de pé, não me deixou cair.
Restou apenas um vazio que será ocupado n'outro momento.
Um buraco que poderá ser preenchido novamente.
As sequelas são as mesmas. Nada que eu desconheça.
Será da mesma forma. As lagrimas serão inevitáveis. Mas nada muda.
Igual. Sem tirar nem pôr.