João
João procurava o nada em meio a tantas coisas, coisas bagunçadas, desordenadas , coisas que João rega, cultiva, cativa.
Procura em cantos preenchidos o nada que tanto almeja, espera.
Diante a tanta bagunça, deparou-se face a face com o nada, e ele o reconheceu, redescobriu, reencontrou, assistiu-se ausente em meio a outros, e tão presente em meio sozinho.
João não gostava do que via.
Segue assim mesmo João!
Mas agora está tão presente, que se ausenta, e procura a bagunça em meio a tanto nada.