Texto escrito em 20 de março de 2018
Sente
Quando você passa uma vida inteira
admirando, e falando na lua, depois some,
Ela sente a sua falta, não por vaidade.
A lua também sente saudade.
Outro dia ela veio me visitar, pegou um espaço da janela
E me encontrou à chorar.
Eu de olhos fechados, de nada queria saber,
Ela entrou de mansinho sem eu perceber,
Tamanha claridade invadindo a minha escuridão.
Ela me disse assim
- Boa noite, vim saber dum amor que lhe deixou,
Quero retirar da sua alma, a tristeza que lhe tomou.
- Àquela cena repentina me chamou à atenção!
Despertei agoniada, não sei se no sonho eu era a lua
Ou se a lua era eu.
Ainda pude ver os rastros dela na escuridão.
Ao redor tudo calava,
Num frio de fazer dó,
No fundo da minha alma, senti, tinha algo à dizer,
O vento batia portas, lençóis caídos no chão.
À lua não pude responder,
Dizer que sei que ela também sente a falta de você.
Dormi novamente, me sentindo muito só,
Com imensa tristeza em meu coração.
Quando você passa uma vida inteira
admirando, e falando na lua, depois some,
Ela sente a sua falta, não por vaidade.
A lua também sente saudade.
Outro dia ela veio me visitar, pegou um espaço da janela
E me encontrou à chorar.
Eu de olhos fechados, de nada queria saber,
Ela entrou de mansinho sem eu perceber,
Tamanha claridade invadindo a minha escuridão.
Ela me disse assim
- Boa noite, vim saber dum amor que lhe deixou,
Quero retirar da sua alma, a tristeza que lhe tomou.
- Àquela cena repentina me chamou à atenção!
Despertei agoniada, não sei se no sonho eu era a lua
Ou se a lua era eu.
Ainda pude ver os rastros dela na escuridão.
Ao redor tudo calava,
Num frio de fazer dó,
No fundo da minha alma, senti, tinha algo à dizer,
O vento batia portas, lençóis caídos no chão.
À lua não pude responder,
Dizer que sei que ela também sente a falta de você.
Dormi novamente, me sentindo muito só,
Com imensa tristeza em meu coração.
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