Desembucha!
Desembucha essa bucha menina,
E pega "rapidim" o seu caminho!
Corre passos "ligeros", ou corta os passos,
Larga essa sua bucha, menina,
E joga longe, longe de tudo, esquece dela!
E volta menina, para si mesma,
Limpa a garganta, inflamada de silêncios,
Usa tua febre, teu suor, e age no combate,
Pois, tu és protegida pelo bem maior...!
E grita, a tua verdade para ti mesma,
O teu semblante é puro e verdadeiro,
Não deve, nem teme coisa nenhuma!
Desembucha, pari esse teu filho,
Esperando nove longos meses,
Para vir ao mundo e ver as luzes,
Receber o prana dos céus, é abençoado!
É uma pequena parte de mim...
Não falo em terceira pessoa, falo em primeira,
Eu, eu, e eu...
Eu me desejo nada além do que o melhor,
O mais luminoso e vantajoso destino,
Obrigada vida...
Pelas pequenas libertações.
Cotidianas.