Dor única

Eu não consigo nem colocar nas palavras tamanha melancolia que sinto neste alvorecer. Até parece que foi ontem que eu te conheci e abracei em meus átrios esse amor. Não há nada mais cruciante do que lembrar de cada reminiscência, é como morrer e voltar a vida desesperado, sem fôlego. É como resistir a uma parada cardiorrespiratória. Mas quem poderá me amparar nesses dias? Nem todo o amor do universo poderia me consolar. Meu eu mais profundo está em pedaços, com tamanha amplitude das ondas meus sentimentos estão frustrados. Esse não era o final que eu havia planejado, deveras, agora sou só eu.

Joyce Castro

JCastro
Enviado por JCastro em 23/05/2015
Reeditado em 23/05/2015
Código do texto: T5251603
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