Do infinito presente que vivemos
Do infinito presente que vivemos
Do infinito profundo de nosso ser brotam momentos fugazes. Instantâneos de um ser que a cada momento se faz não sendo. Momentos que se vão em um eterno se suceder de um presente que se descortina continuamente para a eternidade do porvir, em um espaço-tempo, que sem tempo e sem espaço, se faz coisa única, o muitas vezes não intuitivo, espaço-tempo. Nossa realidade, é um escopo reduzido da realidade do tudo, pois que somos também este imanente tudo, em um espaço, talvez aberto, talvez fechado, mas que nos faz acreditar que navega sempre para um futuro, em um instante que já é passado.
Aurora de um novo ser que nunca é, pois que está sempre sendo um novo ser que nunca chega a ser, pois que o infinitesimal instante do momento presente sempre ousa ser passado, simplesmente porque não deve existir passado e futuro, existe o espaço-tempo, e o momento pontual presente que se eterniza na realidade presente que vivemos.