Do sorriso de uma criança.
Voltava para casa, após um dia tremendamente estressante, cansada e desanimada. Foi quando, do outro lado da rua, surgiu uma moça carregando uma garotinha, dessas que estão aprendendo a andar e se impacientam quando permanecem no colo. A moça logo a soltou no chão; ela foi andando, tropeçando nas perninhas curtas... E me viu.
Então parou, fitou-me seriamente, tempo suficiente para sondar minha alma, abriu um meio sorriso e acenou. Feito isso, seguiu a passos tortos por seu caminho incerto, deixando-me a certeza de que dias melhores virão, e que a esperança, ainda que seja pequena, é a centelha que se transforma em intensa fogueira de renovação.