O amor é sublime, mas o respeito já seria um bom iniciar
O amor é algo sublime, natural (em oposição a transcendental ou “superior”) em sua “bio-psique”, entretanto creio que talvez seja ele complexo demais para ser, em todo seu potencial, comum à todos nós, por todo o tempo em que existamos, e em relação a todos os demais seres vivos. Desta forma, trabalhar na construção deste amor é importante, mas entendo ser muito mais imediato que nos conscientizemos de que já bastaria, pelo menos como boa jornada, que déssemos real importância ao respeito à vida, e consciente dedicássemos maior consideração para a dignidade humana, refletida em todos os semelhantes, estejam onde estiverem, e compactuem ou não com nossas crenças. O amor deve ser a meta, sua construção deve ser nosso desafio e compromisso, mas construí-lo para estranhos, para aqueles que não vemos, que são apenas conceitos existenciais, não é algo fácil, mas a construção de um respeito universal, que envolva próximos e distantes, iguais e diferentes, pensem igual ou diferente de nós, me parece ser algo mais palpável, mais próximo a nossa realidade, e já é um bom caminho na trilha que caminhamos para um amor universal.
O amor verdadeiro envolve entre muitas outras coisas, bem querer, respeito e comprometimento para com a liberdade e a dignidade de vida de todos os irmãos, eu entendo que o amor vai ainda mais longe, traz consigo muito de doação e altruísmo, e muito mais, mas provavelmente a maioria de nós não seja, ou não esteja, competentemente preparado para verdadeiramente amar, podemos, mesmo assim, trabalhar no aprimoramento mental e pessoal em respeitar aos outros, todos os outros, e respeitar acima disto a própria essência da vida. Nesta jornada estaremos comungando direta e indiretamente no nosso preparo para amar universalmente.