Os nós e nós
Eu não sei procurar outras pessoas que possam substituir as que foram embora. Em minha tese, cada pessoa nos proporciona sentidos e motivos diferentes para permanecerem na lembrança. Então eu realmente não sei fingir que algumas pessoas não existiram na minha vida, assim como, não sei fingir que algumas delas se foram e deixaram saudade. Acredito que as pessoas vão e vem, num infinito emaranhado de relações. E cada relação, cada laço feito, é diferente. Uns utilizam um nó mais forte, como de um escoteiro. Outros preferem não praticar profundamente, porque alguns nós podem deixar marcas. Eu sou mais daquelas que preferem os “nós”. Sejam doloridos, sejam intensos, sejam marcantes... sejam como for, cada nó possuiu algum tipo de firmeza. Essa firmeza, no tempo que durou, causou um pouco de segurança e assim, te fez um pouco mais forte. Os “nós” da vida fazem parte de nós. Se existem bilhões de pessoas num mundo, não é apenas por coincidência; certamente, algumas milhões podemos atar nossos nós.