Meu manual

Se errei? Claro, fui uma máquina de erros, não sei se devo me orgulhar mas foram erros que na época eram conhecidos como 'fase', os quais eu achei normal cometer, como uma relacao entre crime e psicopata, era tão normal como pensar. Mas como eu notei que eram erro? o que houve comigo? Amadureci? Infantilizei? Nem um, nem outro, eu só me encontrei, e depois daí eu só ri pra vida, também chorei, também me escondi, eu fiz de quase tudo e foi a melhor coisa que eu podia ter feito, mas...Será que errei? Será que estou em outra fase? Será?...que palavra abençoada, insulta nossa certeza, esquarteja nossa tranquilidade, mas é tão essencial, me perguntei qual o sentido da vida em pôr coisas tão tão difíceis pra serem essenciais e cheguei a conclusão que somos testados, temos que errar pra ver o verdadeiro caminho, então tenho orgulho de dizer: SOU UMA MAQUINA DE ERROS, uma máquina diferente das outras, sou uma que sabe sorrir e que sabe sentir, que sente até demais, que sofre e enferuja, mas uma máquina mestre em disfarçar e isso tira parafusos por dentro...talvez seja um erro esconder, mas essa é minha função certo? bem...não sei bem de certeza o que devo fazer mas sei que o que eu fizer vai me fazer bem porque é minha fase e a vida é feita de fases e eu preciso vivê-las bem antes que o arrependimento entre em mim como um vírus e me trave e me desmonte, sou uma máquina humana feita para a vida, blindada para o destino e não é um 'Será' que vai ma parar. Aprendi que só o tempo me faz funcionar e parar, porque ele é minha placa mãe. Então, vivo de erros, vivo de crimes, vivo de serás, vivo de tudo porque tudo me faz ter amor à tudo.

Laura Ludovico
Enviado por Laura Ludovico em 09/05/2015
Código do texto: T5236555
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