Rasga-se o silêncio entre árvores de concreto...
Rasga-se o silêncio entre árvores de concreto e voando veio em minha direção a tua vós idílica, sensual e mastigamos este mesmo silêncio bebericando da nossa verdade, pois sem medo nenhum sacudimos as hipocrisias de uma sociedade maquiada e desnudamos nossos pontos de vista sobre as vistas que não tem ponto. Ainda em teus olhos apareciam pequenos ”caquinhos” “farelos” de pessoas que se julgam donos da razão e senhores dos direito de escolher suas verdades, pois as nossas verdades para eles não valem nada, esquecerão, porém que podem até nos tirar o brilho e o sorriso, mas sempre será por pouco tempo, pois não temos medo de pagar qualquer preço para sermos felizes, mesmo que esse ser feliz dure apenas uma viagem a mundos desconhecidos da razão, mas muito perto do verdadeiro sentido de “ser” humano.
Lembra-te que nos conhecemos nos desviando dos olhares empobrecidos e de pensamentos que escorriam pelas fissuras de mentes fechadas que tinham vontade de serem livres, mas vítimas do próprio sistema, enquanto conversava contigo volta e meia desviava-me de um destes olhares julgadores, empobrecidos da razão existencial e que graça me fazia ou por inteligência ou ignorância , mas o certo e de certo que tudo é, alimentei-me com o teu sorriso natural e te teu jeito de ser mulher, assim que eu puder vou trocar de plantão para que possamos sim, varrer as nossas mentes da poeira social que insiste em querer mudar a nossa maneira de ser