FELICIDADE

A felicidade só existe se houver o contraponto, sofrimento.

Pois Adão estava no Paraíso e não era feliz, porque não conhecia a oposição, até que expulso conheceu a infelicidade.

Portanto, deduzimos que só é feliz que é vigilante, conhece os infortúnios da vida, e consegue opor-se ao sofrimento e a inquietude em emoções ou sentimentos de contentamento, alegria, etc.

Contudo, a felicidade deve ser alcançada pela vigilância plena da conduta do livre arbítrio, no sentido de um estado durável de plenitude. Num estado de espírito!

O ser feliz importa em não ser infeliz; em apreciar na beleza o feio; o calor no frio; o dia na noite; o honesto no ladrão; a saúde na doença; a liberdade no presidio; o empregador no empregado.

O segredo da felicidade é observar na adversidade o que há de positivo que nos leve a superar o negativo. Valorizar a vida sobre todas as adversidades físicas, materiais, intelectuais, porque é inerente no ser humano a capacidade de superação. A esperança é o mote da felicidade. Por isso a esperança é a última que morre, pois enquanto houver vida, ainda que seja vegetativa, haverá esperança de felicidade.

Espero encontrar em cada um de vocês, aquela luz no fim do túnel, que move a esperança de atravessar as trevas para encontrar a esperança e contemplar a felicidade.

São Paulo, 7 de maio de 2015

Chico Luz