Ente
Da semente
Faz-se demente
Aquele que mente
Eu minto, e então
Já sinto, o quão
Vivo faminto, pelo chão
Rolo, rolo, rolo
Rolo sem parar
Rolo, rolo, rolo
Rolo a me enganar.
Eu minto, e então
Já sinto, o quão
Vivo faminto, pelo chão
Faço de minha mente
Algo que infelizmente
Age desumanamente
Eu minto, e então
Já sinto, o quão
Vivo faminto, pelo chão
Choro, choro, choro
Choro sem parar
Choro, choro, choro
Choro a me enganar
Eu minto, e então
Já sinto, o quão
Vivo faminto, pelo chão
Como o sol se faz poente
A mentira me faz doente
E eu finjo ser gente
Sendo um ente que mente
Que infelizmente
Vive do humano ausente.