O brasileiro Rodrigo Gularte foi executado na Indonésia.
 
Prefiro não aprovar ou desaprovar a execução.
Morreu um ser humano, seus familiares sofreram e seguirão carregando uma profunda dor. Não considero nada simples opinar se ele mereceu ou não morrer.
 
Afirmarão que os traficantes destroem jovens vidas, portanto eles não merecem a menor piedade. Outros serão menos radicais e inflexíveis.
Sigo preferindo não opinar.
 
Claro que, observando de fora, como se não tivéssemos qualquer ligação com o tema, fica fácil apoiar o fuzilamento do rapaz.
Gostamos de comentar tudo como se possuíssemos a verdade, como se a nossa opinião jamais pudesse ser contestada.
Dispensamos a emoção, valorizamos a presunção.
 
Isso ocorre, por exemplo, aqui, no nosso querido Recanto.
Os amigos nós consideramos aqueles que elogiam os textos.
E os que discordam?
Aqueles que criticaram nosso pensamento devem receber desprezo?
 
* Na atualidade existem vários internautas sabendo tudo, ou seja, eles pensam que sabem tudo.
Qualquer tema, talvez o mais espinhoso possível, bem veloz surge um “especialista” dizendo o que é e o que não é.
 
Falam o que querem, não medem as palavras, nunca calam a boca.
 
* Eu passo a bola, não sei nem quero saber tudo.
 
Sobre o segundo brasileiro fuzilado na Indonésia, repito que vale a pena não esquecer aqueles os quais o amavam. Antes de falar bobagem, a prudência manda silenciar.
Depois continuar calado um pouquinho mais.
 
Sugiro recordar a real sabedoria proposta por um pensador grego.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 30/04/2015
Reeditado em 30/04/2015
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