JAMAIS ESTAREI SÓ!


As  pás de areia  que jogaram-me no lombo...  Serviram-me de adubo: sementes, quando enterradas, não morrem!
Quantas pedras arremessaram-me no intento de roubarem-me  os frutos ... A tentativa de querer curvar-me é vã... Sou árvore morrerei em pé!
O hálito do inimigo é brisa na minha face e o seu rugido desperta-me para a oração, jamais estarei só!
 
Recife, 29/04/2015.


EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 29/04/2015
Reeditado em 18/05/2015
Código do texto: T5225155
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