Onde?

As pessoas são tão estranhas e instáveis que chegam a encontrar a si próprias por questão de segundos, por acaso entre uma e outra ronda, perdidas no seu ego. Buscam achar sabe lá o que, num lugar qualquer, perto ou muito longe do que julgavam ser a essência de todas as coisas. Pulam seus princípios e utilizam se da moralidade como um frenético louco faz quando joga roleta russa contra sua consciência doente. Míopes, o pouco que vêem são fluídos do reflexo ao se olharem no espelho. O ser se distancia de sua integridade por questões tão simbólicas que assustam. Um crachá talvez possa ser o passaporte totalmente all inclusive que o fraco utiliza para a montanha encantada, o castelo dos horrores dos que estão a sua frente. Um papel passa a valer mil vezes  mais que uma nobre intenção de amar o próximo como a ti mesmo. Pare que eu quero descer!

Margareth Lilian
Enviado por Margareth Lilian em 28/04/2015
Reeditado em 28/04/2015
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