Engodo
Não há mais tempo para sonhos ao relento, fim de encontros e desencontros.
Digo adeus para os nossos destinos.
Bocas e abraços perdidos, os mesmos rostos agora desconhecidos.
Juras eternas que escorrem pelo ralo , falsas promessas despejadas em nossos ouvidos.
Digo adeus para os nossos destinos.
Sejamos tudo ou sejamos nada, deixamos agora de ser crianças
Sonhos perdidos ficaram pra trás.
Cortar na minha própria carne nem me doí mais
Eu que dessa fonte não bebia
Vi flores murchando ao meio dia.
Corredores e casas sempre vazias
Desculpas afiadas na ponta da língua
O inferno virou inverno e os nossos corações ficaram tão frios.
Nessa cidade que é minha vida, sigo essa trilha perdida.
Sigo essa trilha perdida.