Parecia príncipe, era sapo...

Ela era o príncipe encantado.

Eu juro, bilhetinhos e café da manhã prontos na mesa todos os dias.

Pedido de namoro, entrega de alianças com direito a pétalas de flores por todos os lados.

Entregou-me a chave do apartamento e um dia subiu num palco e falou alto: Casa comigo!

Era impossível não me apaixonar.

Mas incrível o fato dele não ser nada daquilo que demonstrou ser.

Menino birrento, ciumento, machista, arrogante, prepotente, inflexível, possessivo... Ah... Um sapo!

Fui enganada. E agora não há para quem reclamar. Não há departamento de devolução do tempo perdido. Só me resta engolir a decepção, a desilusão e torcer para que um dia apareça alguém de verdade! Nada de príncipe e essas bobagens de promessas de futuro. Alguém real que esteja lado a lado do presente. De maneira real, mas por inteiro. Nada de personagens.

Thaís Falleiros
Enviado por Thaís Falleiros em 23/04/2015
Código do texto: T5217702
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