Parecia príncipe, era sapo...
Ela era o príncipe encantado.
Eu juro, bilhetinhos e café da manhã prontos na mesa todos os dias.
Pedido de namoro, entrega de alianças com direito a pétalas de flores por todos os lados.
Entregou-me a chave do apartamento e um dia subiu num palco e falou alto: Casa comigo!
Era impossível não me apaixonar.
Mas incrível o fato dele não ser nada daquilo que demonstrou ser.
Menino birrento, ciumento, machista, arrogante, prepotente, inflexível, possessivo... Ah... Um sapo!
Fui enganada. E agora não há para quem reclamar. Não há departamento de devolução do tempo perdido. Só me resta engolir a decepção, a desilusão e torcer para que um dia apareça alguém de verdade! Nada de príncipe e essas bobagens de promessas de futuro. Alguém real que esteja lado a lado do presente. De maneira real, mas por inteiro. Nada de personagens.