Faz falta
Um pai faz falta? Claro que faz. Uma mãe faz falta? Como faz. Entretanto, muito mais falta faz uma sociedade que zele e preze por uma real inclusão social. Muito faz falta uma sociedade humana na qual o ideal maior seja a dignificação de todos e, na qual, todos tenham acesso a valorização de suas vidas e ao respeito mútuo. Um pai e uma mãe, não obstante a grande falta que possam fazer, na certeza de que nunca serão plenamente substituíveis, quando foram realmente pais e mães de verdade, são parcialmente substituíveis em uma criação digna e honrada, se a sociedade como um todo for digna e honrada. Onde faltar respeito à vida, consideração ao ser vivente, estima e valorização pela natureza, e faltar real apreço pela dignificação social de todos, nem mesmo um pai e uma mãe, talvez, sejam suficientes.
Uma sociedade onde não mais nos indignamos com o sofrimento alheio, na qual perdemos a vergonha de ver e de saber que semelhantes são expostos a degradação de sua própria humanidade, ou uma sociedade onde nossa sensibilidade humana está endurecida ou destruída, está perdida em si mesmo, e não haverá pai e mãe que possam verdadeiramente ajudar. Um pai e uma mãe podem sempre buscar minimizar a dor de seus filhos, mas a exclusão e o abandono social acabam por não ser páreo para simples pais. Um pai ou uma mãe pode até ser pontualmente herói, mas nenhum pai ou mãe é, ou consegue ser, continuamente super-herói, e assim a exclusão e o abandono social corroem a autoestima e destroem a dignidade humana, pela fome, miséria, doenças, necessidades, ignorância, e pelo sofrimento de não conseguir ver perspectivas para seus filhos.
Um pai faz falta? Claro que faz. Uma mãe faz falta? Como faz. Entretanto, muito mais falta faz uma sociedade que zele e preze por uma real inclusão social. Muito faz falta uma sociedade humana na qual o ideal maior seja a dignificação de todos e, na qual, todos tenham acesso a valorização de suas vidas e ao respeito mútuo. Um pai e uma mãe, não obstante a grande falta que possam fazer, na certeza de que nunca serão plenamente substituíveis, quando foram realmente pais e mães de verdade, são parcialmente substituíveis em uma criação digna e honrada, se a sociedade como um todo for digna e honrada. Onde faltar respeito à vida, consideração ao ser vivente, estima e valorização pela natureza, e faltar real apreço pela dignificação social de todos, nem mesmo um pai e uma mãe, talvez, sejam suficientes.
Uma sociedade onde não mais nos indignamos com o sofrimento alheio, na qual perdemos a vergonha de ver e de saber que semelhantes são expostos a degradação de sua própria humanidade, ou uma sociedade onde nossa sensibilidade humana está endurecida ou destruída, está perdida em si mesmo, e não haverá pai e mãe que possam verdadeiramente ajudar. Um pai e uma mãe podem sempre buscar minimizar a dor de seus filhos, mas a exclusão e o abandono social acabam por não ser páreo para simples pais. Um pai ou uma mãe pode até ser pontualmente herói, mas nenhum pai ou mãe é, ou consegue ser, continuamente super-herói, e assim a exclusão e o abandono social corroem a autoestima e destroem a dignidade humana, pela fome, miséria, doenças, necessidades, ignorância, e pelo sofrimento de não conseguir ver perspectivas para seus filhos.