entre o coração e a razão

sinto o cheiro de razão,

choramingando a ilusão,

de um dia se amarmos,

como gente grande,

a todo instante...

vence sobre tudo a dor,

e o coração se calou,

em um esplêndido triunfo de horror,

esse desejo insano,

imbecil, doentio e profano.

ah se me alma tocasse a sua,

ou meus sentimentos a flor da pele te ensinasse,

que eu te amo e amar é arte, petrificando a razão o desamor,

te prometo, nunca mais falar desse amor.

Geraldo Neto
Enviado por Geraldo Neto em 20/04/2015
Reeditado em 20/04/2015
Código do texto: T5214125
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