Teu Ócio
O ócio me consome, ele me torna fria e inquieta. Ele adiciona raiva ao meu caminhar e me ansia para coisas que não acontecerão. Me tira pra dançar mas não ouço a música. Me sinto cansada. Café me tira o sono, maracujá me acalma a alma. E eu penso e penso e penso (...).
Eram três agora são quase cinco, quize pras cinco. Me tire desse lugar. Me desenhe com nanquim. Me faça chorar uma ou duas vezes, três é demais. Me limpe o sangue que sai da ferida. Não me machuque mais. Sai e volta, pare! Quero construir e estudar. Mas se o sedentarismo não me deixa viajar como pode uma alma, em total ócio, querer amar?