Impermanência

Nasci em 1978 na cidade do Natal/RN. Sou Biólogo e Professor e moro há 10 anos no Rio Grande do Sul, onde atualmente resido em sua capital, Porto Alegre... e um dia irei morrer.

Estou refletindo isso não por mórbida ociosidade, mas para encarar a vida e o mundo pelo prisma da impermanência. Nada é estático. Tudo muda, e isso faz parte da nossa existência e daqueles que a compõem. É claro que ninguém está preparado para a morte ou esperando-a simplesmente, mas fugir dessa certeza é esconder-se do inevitável. Se pararmos para analisar esta ideia, refletindo com imparcialidade, notaremos o quão apegados somos ao que não temos controle: aos eventos, as coisas, as pessoas e a nossa própria vida. E a qual conclusão chego com tudo isso? Além de mim, todas as pessoas que já conheci e conhecerei irão morrer um dia. Tanto aquelas que amo, como também aquelas em que não quis investir tempo e energia para amar.

Com isso, como encaro tal desfecho? Este exercício meditativo e filosófico pode me servir como ferramenta essencial para que eu consiga valorizar mais e melhor a vida, os momentos realmente importantes que foram, os que são e os que irão surgir pelo meu caminho.

Wagner de Azevedo
Enviado por Wagner de Azevedo em 17/04/2015
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