Devaneio
Sou a tempestade negra que dispõe ao amanhecer,se sair de tua casa,em tua alma irei chover,molharei os teus cabelos,e depois os olhos teus,descerei por teus lábios,habitarei em teus seios,flutuarei em teu oceano,e afogar-me-ei sem teu consolo! Estarás logo ali,estarei logo aqui,na distância de dois corpos,na tempestuosa graça que é sonhar (...)