EM TORNO DO FILHO PRÓDIGO - I e II



 
I. Eu me debruço, incessante, sobre a Parábola do Filho Pródigo, e só faço perguntar: Por que? Por que?
II. Senhor, cuidai também dos poucos sonhos do filho que ficou, do filho cuja vida quase que se resume a ver o outro que partiu a voltar apenas na data da celebração, com a boca sempre cheia de promessas vãs e os pés, já ao chegar, sempre prontos para, de novo  e imediatamente, partir.