Sofrimento de crianças
Quando vejo o sofrimento de crianças, o abandono social destas, faltam-me palavras para demonstrar minha desolação quanto ao que seja ser “Ser Humano” (não sei por que coloquei em maiúscula, talvez por um romantismo irracional, que ainda busca acreditar que saibamos realmente o que seja HUMANIDADE), o ao que ainda esperar de nós como sociedade.
Entendo que a dignidade humana, tem seu ápice quando defende, protege, ou dignifica a vida, e em especial a vida e o viver das crianças, são elas que por sua transparência, fraqueza, franqueza, singeleza, humildade e dependência, necessitam de nossa maior atenção, solidariedade, empatia, e humanidade (Humanidade!!! O que será isso mesmo?). Envergonho-me de ser humano, cada vez que percebo que faltam-me coragem, ousadia e revolta suficiente para ficar pelo menos um pouco são, visto que louco já sou por aceitar a realidade que aqui está.
São elas, as crianças, que podem em alguma instância melhorar este mundo nojento e podre em que vivemos. São elas enfim que poderiam nos mostrar que somos, ainda, capazes de atos dignos em prol do que há de mais belo, e não menos sensível.
Vocês sabem o quanto me é indiferente qualquer religião, e em especial o quanto repudio como nojento, desumano e indigno todas as linhas fundamentalistas, religiosas ou não religiosas. Um aparte que sou obrigado a fazer, repudio toda e qualquer linha fundamentalista e/ou dogmática, sejam elas religiosas ou filosóficas, seculares ou humanistas. Não posso aceitar um niilista dogmático, como não posso aceitar um religioso, ou um secular, dogmático, muito menos posso aceitar alguém que se fale humanista e seja também dogmático. A diferença é que para o niilista dogmático, a própria sociedade o rejeitaria em parte, pois não veria princípios em suas ações. Infelizmente o medo de ser punido por um deus, a fraqueza de não obter asilo político no céu quando de sua morte, e o medo de ser mal interpretado pela sociedade, faz com que façamos vistas grossas aos fundamentalistas e dogmáticos religiosos, pois afinal de contas eles também creem em deus, e deus deve estar no controle... Infelizmente ainda não me dói o suficiente cada vez que vejo por preconceito, por fundamentalismo, por ganância, por pura desumanidade, fatos, atentados ou estados sociais onde crianças são tratadas como lixo, ou como refugo da população socialmente incluída.
É nojento pertencer a esta mesma raça, ao mesmo filo, ao mesmo reino de desumanos que abandonam irmãos, e em especial crianças ao azar do mundo. Me perdoem a arrogância de minha incompetência, mas se DEUS existisse, por um único instante que fosse, queimaria este tipo de gente no mármore incandescente (eu deveria ir junto, no mínimo por omissão e conivência).
Não tem como não ficar de luto com e por meus irmãos em raça, e pela desumanidade a que talvez milhões de crianças estejam relegadas pela sociedade que mantemos...
O sofrimento de crianças aqui, lá ou em qualquer lugar, deveria ser o combustível suficiente para nos revoltar contra esta sociedade “excluidora”, acumuladora e não distributiva.
Quando vejo o sofrimento de crianças, o abandono social destas, faltam-me palavras para demonstrar minha desolação quanto ao que seja ser “Ser Humano” (não sei por que coloquei em maiúscula, talvez por um romantismo irracional, que ainda busca acreditar que saibamos realmente o que seja HUMANIDADE), o ao que ainda esperar de nós como sociedade.
Entendo que a dignidade humana, tem seu ápice quando defende, protege, ou dignifica a vida, e em especial a vida e o viver das crianças, são elas que por sua transparência, fraqueza, franqueza, singeleza, humildade e dependência, necessitam de nossa maior atenção, solidariedade, empatia, e humanidade (Humanidade!!! O que será isso mesmo?). Envergonho-me de ser humano, cada vez que percebo que faltam-me coragem, ousadia e revolta suficiente para ficar pelo menos um pouco são, visto que louco já sou por aceitar a realidade que aqui está.
São elas, as crianças, que podem em alguma instância melhorar este mundo nojento e podre em que vivemos. São elas enfim que poderiam nos mostrar que somos, ainda, capazes de atos dignos em prol do que há de mais belo, e não menos sensível.
Vocês sabem o quanto me é indiferente qualquer religião, e em especial o quanto repudio como nojento, desumano e indigno todas as linhas fundamentalistas, religiosas ou não religiosas. Um aparte que sou obrigado a fazer, repudio toda e qualquer linha fundamentalista e/ou dogmática, sejam elas religiosas ou filosóficas, seculares ou humanistas. Não posso aceitar um niilista dogmático, como não posso aceitar um religioso, ou um secular, dogmático, muito menos posso aceitar alguém que se fale humanista e seja também dogmático. A diferença é que para o niilista dogmático, a própria sociedade o rejeitaria em parte, pois não veria princípios em suas ações. Infelizmente o medo de ser punido por um deus, a fraqueza de não obter asilo político no céu quando de sua morte, e o medo de ser mal interpretado pela sociedade, faz com que façamos vistas grossas aos fundamentalistas e dogmáticos religiosos, pois afinal de contas eles também creem em deus, e deus deve estar no controle... Infelizmente ainda não me dói o suficiente cada vez que vejo por preconceito, por fundamentalismo, por ganância, por pura desumanidade, fatos, atentados ou estados sociais onde crianças são tratadas como lixo, ou como refugo da população socialmente incluída.
É nojento pertencer a esta mesma raça, ao mesmo filo, ao mesmo reino de desumanos que abandonam irmãos, e em especial crianças ao azar do mundo. Me perdoem a arrogância de minha incompetência, mas se DEUS existisse, por um único instante que fosse, queimaria este tipo de gente no mármore incandescente (eu deveria ir junto, no mínimo por omissão e conivência).
Não tem como não ficar de luto com e por meus irmãos em raça, e pela desumanidade a que talvez milhões de crianças estejam relegadas pela sociedade que mantemos...
O sofrimento de crianças aqui, lá ou em qualquer lugar, deveria ser o combustível suficiente para nos revoltar contra esta sociedade “excluidora”, acumuladora e não distributiva.