TODOS OS DIAS JESUS MORRE NAS FAVELAS...
É o que defende o sr Roni Kurono em sua crônica TODOS OS DIAS JESUS MORRE NAS FAVELAS.
Apresenta um Jesus humano,no sentido depreciativo do termo,e desclassificado,rejeitado 'pela sociedade' dada a sua condição de excluído.'As pessoas',segundo o autor,não gostam muito desse Jesus,preferem ignorá-lo,e por isso ele continua a ser desprezado,excluído,assassinado por tiros de PMs em favelas e periferias em geral pelo país afora.
Pobre Jesus!
O problema desse Cristo vitimista que não salva ninguém e não faz a menor diferença para quem quer que seja é que não há virtude intrínseca à desgraça.Ser 'excluído' não implica em dignidade e grandeza humana(ou divina,que seja),não necessariamente.Um problema social causado e perpetuado por escolhas de toda a sociedade(da qual a família do pobre Jesus baleado também faz parte)não é e jamais será o indicador de um emblema fraternidade ou o marco denunciador da hipocrisia e do egoísmo humanos.
Sempre haverá pobres,o próprio Cristo(o verdadeiro,não o vitimista)é quem afirma.
Essa tentativa de panfletar um Jesus marxista não é exatamente uma novidade mas a cada versão aparece mais bizarra,como o sr Roni Kurono acaba de deixar evidente.