Doce violência
Possuo ilhas no oceano da alma que exigem uma enorme violência. Essa violência me corrompe. Me vulnerabiliza. Não há bússola que guie depois da trilha. É um caminho sozinho. Depois da linha de largada, parece não haver volta – pelo menos não para alguns. E quanto mais se nada, mas se perde as luzes do cais. Serão dias de noite – até querer cortar as cordas.
Fernanda Lé