Música...
E após os improvisos, reconstrói-se a métrica; Toma-se o início, novamente... Instrumentos sobrepõem uns aos outros com seus timbres incontestavelmente distintos, e seus acordes gritantes. Dissonâncias sendo usadas incansáveis vezes soam, merecidamente, agradáveis e confortáveis dentro de todo um conceito melódico. Desconstrói-se um compasso nos trazendo uma célula um tanto desrítmica e perdida do seu núcleo. Compassos compostos e afins fazem o seu trabalho de nos encantar com seu trabalho e de nos deixar boquiabertos com toda essa complexidade... E em meio a todo esse Jazz, ouve-se soar uma nota... Apenas uma nota... E logo após isso várias outras notas igualmente indefiníveis, formando um forte acorde atonal e percussivo... Fazem disso tudo pouco caso, muitos ignoram, mas como ignorar algo tão audível e aflito?! Como não ouvir?! Como não escutar cada batida do coração de quem vos ouve? Alegria, excitação, fanatismo, aflição... Tudo isso por apenas uma música, uma canção.