CALAMIDADE
CALAMIDADE
PENSAMENTO
POR: ALÉSSYA
EM: 01/04/2015
Nenhuma calamidade conhecida é dão devastadora quanto à produzida pelo próprio homem, um terremoto vem, destrói, mas passa, um tornado vem, destrói, mas passa, um maremoto vem, destrói, mas passa. Esses desastres, não deixam sequelas, logo a natureza se recompõe; se recupera; se regenera e renasce ainda mais poderosa, mas, quanto ao homem, isso nunca acontece, ele veio, e vem destruindo desde então, sua degradação é profunda, cheia de raízes e, ao contrário do que poderíamos esperar devido a tal evolução,e a ampliação dos conhecimentos científicos esse instinto de destruição humano se torna mais agressivo e, cada geração, nós somos como um ninho de cupins, e, devoramos tudo a nossa volta, mas infelizmente e, hilariamente falando, nosso único predador natural é nossa própria estupidez, nosso maior inimigo somos nós mesmos. Algumas pessoas se afundam no mito das doenças transmitidas por animas, doenças estas que podem ser contadas nos dedos das mãos, entretanto, o maior transmissor de doenças para os homens é o próprio homem. Eles então, os humanos, criam verdadeiros circos com notícias de pessoas atacadas por animais, vemos isso uma ou outra vez, se, isso acontecer uma vez por semana já está ultrapassando a cota, entretanto, pessoas sendo baleadas, torturadas, assaltadas, mutiladas, espancadas, violentadas, estripadas etc... Por outras PESSOAS, é tão corriqueiro que, quando não temos essas notícias criticamos o jornal. Acho que a culpa é dos direitos humanos, marginais andam tendo direitos demais e obrigações que é bom mesmo, nada, os deveres de cada um, é simplesmente e, indignamente para consigo mesmo. Outro dia fiquei arrasada, caminhava por uma rua do meu bairro pensando:
_ se o governo criasse uma lei obrigando cada pessoa de plantas, cuidar e proteger pelo menos uma árvore na porta de casa, talvez, não estivéssemos navegando nesse caus.
Então me deparei com uma árvore em frente a uma casa, uma árvore vistosa com uma sombra muito convidativa. O dia estava quente, muito quente, não resisti àquela sombra e me recostei na árvore, de repente uma senhora que passava reclamou das folhas no chão, do estrago feito pela raiz no passeio na tentativa de dar mais apoio para a árvore, a senhora, se mostrando indignada indagou o motivo pelo qual a prefeitura não corta essas árvores, disse inapropriadamente que tem muita árvore estragando a calçada. Eu me senti ofendida, me senti roubada, assaltada pela ignorância alheia, mas por respeito, apenas balancei a cabeça negativamente, mas, sei bem que minha indignação estava estampada na cara. Lembrei-me então da reportagem da Recor – bota fora – o perigo que vem do lixo, onde mostraram uma área que a prefeitura de contagem estava preparando para transformar em reserva ecológica, lá haviam nada mais nada menos que sete nascentes de água cristalina, o descarte inapropriado, clandestino, criminoso de materiais diversos, destruiu as nascentes, e eu digo, nem com a pena de morte, uma pessoa pode pagar pela destruição de uma nascente, não existe punição à altura de uma agressão contra a natureza, quem agride a natureza, não agride a uma pessoa só, agride a toda uma civilização.