Penso ou sou...
Antes de ser o que penso, sou o que sou. Se penso que sou, é porque sou aquele que me faz pensar que sou, e sendo, o que penso já pensei, sendo ou não sendo. Por mais presente que me pareça o pensar, somente penso no passado, pois quando penso conscientemente, já pensei inconscientemente. Sou inconscientemente muito mais do que aquele ser que consciente acho que sou, e sendo inconsciente, penso inconscientemente, e a consciência aflora apenas e tão somente como uma interface de entrada e saída da mente inconsciente que pensa exatamente como sou, para um estado consciente em que creio que sou dono de meus atos, diretor documentarista do que penso, e senhor do livre arbítrio. Quando creio pensar o que sou, já o fui, e o pensamento que me levou a pensar que seja o que sou, não mais reflete o presente, que ousa me iludir sendo conscientemente já parte do passado. A inconsciência é o verdadeiro senhor do que somos e do que pensamos, mas pensamos que somos a consciência que emerge como mero resultado daquilo que já pensamos, sendo o que verdadeiramente somos, porque o que somos já somos, ou melhor já o fomos, e sem consciência jamais saberia que pelo menos poderia ser.
Antes de ser o que penso, sou o que sou. Se penso que sou, é porque sou aquele que me faz pensar que sou, e sendo, o que penso já pensei, sendo ou não sendo. Por mais presente que me pareça o pensar, somente penso no passado, pois quando penso conscientemente, já pensei inconscientemente. Sou inconscientemente muito mais do que aquele ser que consciente acho que sou, e sendo inconsciente, penso inconscientemente, e a consciência aflora apenas e tão somente como uma interface de entrada e saída da mente inconsciente que pensa exatamente como sou, para um estado consciente em que creio que sou dono de meus atos, diretor documentarista do que penso, e senhor do livre arbítrio. Quando creio pensar o que sou, já o fui, e o pensamento que me levou a pensar que seja o que sou, não mais reflete o presente, que ousa me iludir sendo conscientemente já parte do passado. A inconsciência é o verdadeiro senhor do que somos e do que pensamos, mas pensamos que somos a consciência que emerge como mero resultado daquilo que já pensamos, sendo o que verdadeiramente somos, porque o que somos já somos, ou melhor já o fomos, e sem consciência jamais saberia que pelo menos poderia ser.