Pai te amo muito
Como eu queria que meu pai estivesse em algum lugar! Como seria bom, reconfortante e motivador, imaginar que meu pai, com a sua morte, não tivesse retornado ao nada que nada é, sendo totalmente um nada. Mas não posso confundir desejo com verdade, ou o que eu gostaria que fosse com o que realmente é. Sofro calado a perda de meu pai, na certeza de que muito do que sou hoje devo a ele, é certo que devo também a minha mãe. Não exito em dizer que tenho orgulho de ser seu filho. Ele se foi, um dia sou eu que me vou, e entre estes instantes não tenho mais meu pai, a menos das lembranças que com afeto dele guardo. E como dói hoje não mais tê-lo ao meu alcance, mas como alívio fica a alegria de ter sido seu filho.
Creio sinceramente que a ingenuidade, a simplicidade, ou mesmo a crença injustificada, tem seu lado aparentemente bom na venda da imagem de que estamos apenas de passagem para um mundo novo e melhor. Sinceramente prefiro a dor da saudade, à uma esperança injustificada. Tenho simpatia pelos que possuem inteligência para crer e perceber uma “realidade” transcendente que nem de longe consigo alcançar. Como seria bom se verdade fosse! Mas a verdade que vivo é a dor da saudade de um pai que se foi, e que era, e ainda é, muito importante para mim, e que talvez não o tenha amado a altura do que ele merecia pela dedicação, esforço e doação com que ele me presenteou ao longo de nossas vidas em comum. Pai, talvez o senhor esperasse mais de mim, mas mesmo com minha loucura, minha forma diferente de ver o mundo, o amei muito, e posso gritar que me senti muito amado pelo senhor.
Meu pai, te amo, amo a lembrança que tenho do senhor, amo ter sido seu filho, amo e sofro sua falta. Como eu queria abraçar o senhor, te pedir a benção, te beijar a testa e dizer que te amo demais, mesmo separado da essência vital de seu ser, e sabendo que nunca mais me ouvirás, PAI TE AMO MUITO.
Como eu queria que meu pai estivesse em algum lugar! Como seria bom, reconfortante e motivador, imaginar que meu pai, com a sua morte, não tivesse retornado ao nada que nada é, sendo totalmente um nada. Mas não posso confundir desejo com verdade, ou o que eu gostaria que fosse com o que realmente é. Sofro calado a perda de meu pai, na certeza de que muito do que sou hoje devo a ele, é certo que devo também a minha mãe. Não exito em dizer que tenho orgulho de ser seu filho. Ele se foi, um dia sou eu que me vou, e entre estes instantes não tenho mais meu pai, a menos das lembranças que com afeto dele guardo. E como dói hoje não mais tê-lo ao meu alcance, mas como alívio fica a alegria de ter sido seu filho.
Creio sinceramente que a ingenuidade, a simplicidade, ou mesmo a crença injustificada, tem seu lado aparentemente bom na venda da imagem de que estamos apenas de passagem para um mundo novo e melhor. Sinceramente prefiro a dor da saudade, à uma esperança injustificada. Tenho simpatia pelos que possuem inteligência para crer e perceber uma “realidade” transcendente que nem de longe consigo alcançar. Como seria bom se verdade fosse! Mas a verdade que vivo é a dor da saudade de um pai que se foi, e que era, e ainda é, muito importante para mim, e que talvez não o tenha amado a altura do que ele merecia pela dedicação, esforço e doação com que ele me presenteou ao longo de nossas vidas em comum. Pai, talvez o senhor esperasse mais de mim, mas mesmo com minha loucura, minha forma diferente de ver o mundo, o amei muito, e posso gritar que me senti muito amado pelo senhor.
Meu pai, te amo, amo a lembrança que tenho do senhor, amo ter sido seu filho, amo e sofro sua falta. Como eu queria abraçar o senhor, te pedir a benção, te beijar a testa e dizer que te amo demais, mesmo separado da essência vital de seu ser, e sabendo que nunca mais me ouvirás, PAI TE AMO MUITO.