Era ela.

Ao adentrar, se fez oculta.

Andando mais um pouco, e no espelho lá estava.

Ao olhar em volta, não havia nada.

Somente ela.

Quis acreditar que a vaidade de nada valia.

Estacionada permaneceu, inerente aos pensamentos...

Dentre tantos...Orgulho...vaidade...ciúmes...

Em torno dela, sempre soubera e acreditará, não havia outra, que não fosse tão arredia...

Maximizada nela mesma, tão própria.

Era ela.

Falava e gesticulava.

Doía a memória; Do pequeno gesto de indiferença, dela dado, e depois tomado.

Entregue com tal sinceridade, ficando fora de sua credibilidade.

Vai-se um sentimento corroído, das mãos nos fios compridos, nos braços acolhidos, em pele formigada.

Crendo-se que a opção para a distância, será a melhor dada, a si mesma, e a outro.

Mesmo tão incerta, o orgulho lhe dá a força necessária.

Manu Rocha
Enviado por Manu Rocha em 22/03/2015
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