Sem reservas

Num tempo em que todos estão preocupados com a excassez de água, controlando as reservas, crentes de estar bebendo de seu "volume morto". Projetando máquinas capazes de sugar partículas de água no ar e arquitetando meios caríssimos  de  retirar da água o sal, a fim de torna - lá potável. Ninguém parece notar que estamos vivendo o "volume morto do amor" e que para amor não há reservas,  não se pode guardar amor pra depois, mais tarde, amanhã. Não se pode criar amor em máquinas. Não podemos múltiplica-lo em milhões de partículas e muito menos , filtrar todo desamor que parece ter se fixado em seu lugar.

Silvana Rodrigues
Enviado por Silvana Rodrigues em 21/03/2015
Reeditado em 21/08/2015
Código do texto: T5178351
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