A comichão chegou ao pé do ouvido
A comichão chegou ao pé do ouvido
Um dia desses, estando um tanto distraído, divagando por lugares perdidos, e por que não dizer: proibidos... Pra falar a verdade estava deveras abduzido, pareceu-me ter tido um lapso de sentido. “Péra” um pouco, estou indo muito afoito e caído a este sufixo “ido”, daqui a pouco estarei dependurado num crucifixo ao lado do maior sacrificado: Cristo O Amado... Com o perdão da esdrúxula comparação... Esse negócio de poesia leva a gente ao delirante mundo da comparação. Porém, ao poeta é a maior psicoterapia já que faz uso da imaginação para sair da confusão do dia a dia, sem necessitar da falsa profilaxia psicotrópica que deixaria a verdadeira poesia utópica. É isso aí meu irmão, se não fora o seu nobre coração o poeta não existiria, pois, não haveria nenhuma razão pra uma vida-porcaria, cheia de crimes e orgias, além da discriminação, onde o bandido é aquele cara fedido, miasmático-ladrão da sua pobre economia ao meter a mão na grana de grande nação; nos erários dos menos favorecidos, haja vista; vê-los padecidos pela sua honesta intenção ao votarem em pérfidos vilões perdidos, os maiores pervertidos... Ah... Metem a mão até nos próprios funcionários, a quem se fazem de queridos; otários bem merecidos. Não sei se sonhei à irrealidade de milhões de manifestantes ao povoarem os quatro cantos da nação, para pequena movimentação. Já sonhei outras vezes, aliás, tenho sonhos constantes desde o império onde imperava o adultério da desonestidade com a maldade lusitana, já que quem aqui habitava era a escória de sua história, deportados e degredados portugueses de vida desumana. É bom que se preserve à memória. Porém, como não há regra sem exceção, falo de coração sem inculpar a bela nação madre a qual nos pariu para o sonho varonil... Pois, salve pátria amada: Brasil, apesar de possuir sobre o pescoço o sabre dos déspotas dessas festas; escória da mais doída e doida merencória já havida, só Deus sabe...
Neste delírio ao ver o estrangeiro fazer chacota com o torrão brasileiro, antes deveria rever seus conceitos primeiro: Eis o chicote: Nazismo, Watergate, Apartheid, Faixa de Gaza, e todas suas algazarras, pra depois botar defeitos em nossas farras...
Guerras e genocídios, papo que encerra com velhas nações matando os próprios filhos, até os de criação, tamanho infanticídio.
Sem rima e sem cisma, essa política brasileira está uma merda a qual temos de engolir por inteira!