Senhores e senhoras,
não me peçam
para eu ter calma,
tampouco paciência!
Tenho fome,
tenho sede,
de viver intensamente.
Porque inúmeras vezes,
minhas trôpegas pernas,
não alcançam o poente.
Vivo emparedada
num grito,
num eco do passado,
como se hoje fosse
meu último suspiro.
Respiro e vivo
num contemporâneo labirinto.
obtuso de lamentos,
ansiedades,
tormentos d´alma.
Não tenho paciência,
para esperar o tempo.
Meu amanhã já nasce finito.
não me peçam
para eu ter calma,
tampouco paciência!
Tenho fome,
tenho sede,
de viver intensamente.
Porque inúmeras vezes,
minhas trôpegas pernas,
não alcançam o poente.
Vivo emparedada
num grito,
num eco do passado,
como se hoje fosse
meu último suspiro.
Respiro e vivo
num contemporâneo labirinto.
obtuso de lamentos,
ansiedades,
tormentos d´alma.
Não tenho paciência,
para esperar o tempo.
Meu amanhã já nasce finito.