PARA PRESERVAR



 
          Tenho me mantido afastada para preservar outrem de horrores que precisam continuar sendo só meus. Talvez se possa dar a isso o nome de amor, como compreendo esse nome, nos seus múltiplos sentidos. Talvez... Não posso nem vou  jurar sobre ele, sobre esse nome; não ouso fazê-lo, é muito arriscado fazer isso e não tenho esse direito, aliás, nenhum direito tenho, em lugar nenhum. Já fiz isso, muito, hoje já não posso porque hoje sei. HOJE SEI... HOJE SEI... HOJE SEI... que não posso nem devo... Não tenho direitos...
         Pago SOZINHA MEUS PREÇOS. EU OS PAGO ATÉ... Continuar a frase também não ouso. Por mera covardia? Não exatamente... Não exatamente...



                                BOM TARDE, AMIGOS.