A representatividade do: Dia da Mulher.
Há um misto entre cultura e hormônios que destacam a delicadeza, uma fragilidade inabalável. Há um encanto entre as curvas e os variados modelos. A cada qual seu olhar subjetivo da mais bela, mas são olhares todos remetentes à elas. Mas há algo que não há. Há um respeito contido, reprimido pela criação. Há uma história toda torta, com traçados de medo. Medo de sua independência. Sua sensibilidade deu enfoque ao cuidado, deram-nas o título de dona do lar, mas não donas de si. Bravantes, desconheciam as duas faces, as múltiplas fases; Até elas mesmas se fizeram por não saber que tanto sabiam. O significado hoje é outro, é chulo. É um gesto capitalista em um embrulho vermelho. Uma pena. Quanta tristeza. O dia que seria de estímulo à luta, luta diária, de quem ainda corre o risco de ser estrupada por todos os caminhos, de quem é espancada, de quem é mantida como inferior no trabalho, no trânsito. Deem flores, mas o presente está no saber o porque em dá-las.