Dor de morrer

Sinceramente nem sei expressar o que estou pensando, minha cabeça pesa com tantas dúvidas, incertezas, apareceu-me você a dois anos atrás e agora essa confusão. O que houve? Só sei de uma coisa, que eu te amo. Apesar de ... eu te amo, apesar de... te quero comigo, apesar de... preciso do calor do teu amor. Mais é que apesar de te amar, também tem outros pesares. Não sei se precisamos libertarmos um ao outro. Eu só queria resolver tudo de uma vez, mais essa minha insegurança mata-me dia após dia, será que? Não. Melhor não. Queria conseguir não pensar em mais nada. Estou morrendo e indiretamente o homicida é você. Te amo meu amor.

Só Cecília Meireles para me entender agora.

Guitarra

"Punhal de prata já eras,

punhal de prata!

nem foste tu que fizeste

a minha mão insensata.

vi-te brilhar entre as pedras,

punhal de prata!

- no cabo flores abertas,

no gume, a medida exata,

exata, a medida certa,

punhal de prata,

para atravessar-me o peito

com uma letra e uma data.

A maior pena que eu tenho,

punhal de prata,

não é de me ver morrendo,

mas de saber quem me mata." Cecília Meirelles

JCastro
Enviado por JCastro em 06/03/2015
Código do texto: T5160508
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