Auto estrada
Segui sentada numa das mil madrugadas num assento de pele,
não de setin
Meus olhos, gloriosos em vermelho seguem tudo, até tufões
que querem existir
Um frio de rachar, ventos conflituosos te acessem e ao passar o túnel,
entre o mar e a terra escolhi mesmo não querendo, tu que estás
tão longe de mim
Ao fundo oiço mùsica, entre ruídos de motores, velocidades contrárias
uma Auto estrada, como muitas outras entre os jardins
Terei que seguir sentada outra vez, para o retorno, e, antes da outra
Madrugada chegar quero ficar levantada saír voando
sorrir e beijar flores, repetir mil e mil conquistas ... deixar de estar
Ser