Ajudar ou não?

Ajudar aos outros financeiramente é ser explorado, despojado ou tolo?

Dizer não aos casos é ser egoísta, insensível, sovina ou cruel? É questão de como se sente ou de se ver a realidade à luz da razão comum? Família, amigos, colegas etc. devem ser encarados como um seguro para o futuro ou qualquer ajuda não pressupõe crédito? Irmã Dulce ou banqueiros? Creche de voluntários ou congresso? Um guru de economia pensaria em aplicação ao invés de doação. Um de sabedoria oriental faria as perguntas ao “gafanhoto” indeciso e tentaria fazê-lo ouvir do íntimo sua própria resposta. A relatividade atinge um de seus apogeus quando o ponto de vista de quem sofre são arranjos de inferno que cada um fez para si tornando os parâmetros tão indetectáveis como um elétron. É quando todos provam que estão certos, independente do antagonismo de seus pensamentos. Talvez esteja certa a decisão em prol do que faça menos mal a si mesmo, porque bem, bem mesmo é não ser incomodado... Nem com pedidos nem com a sensação de inutilidade que suas ausências pode trazer.