O fim.

Afinal o que seria o fim de tudo?

Seria quando não pude mais te sentir como antes?

Ou quando nossas personalidades se chocaram uma contra a outra , para um ataque determinado a ferir ambos?

Ou os olhares distantes, angustiantes, que interligam um passado obscuro, existente apenas lá.

Ou a forma fria que encerrou-se aquela paixão imensa, que me enchia... Esvaziava... Reenchia com voracidade, com seus encantos de moço jovem.

Não, talvez seja como tentamos evitar um ao outro.

Ou como evito falar contigo para não cair em meus próprios desejos desesperados de te-lo novamente?

O fim seria quando nada mais existe, mas...

O fim não existe para quem tem esperança.

O nosso foi superficial...

Ainda existe de você em mim e certamente de mim em você.

Mas mesmo com aquele fim a sua existencia ainda reina dentro de mim... Girando e girando, em um fluxo de saudades e nostalgias, desejos e desamparos, alegrias e tristezas, mas que se tornam nossas. Não por que eu quero que elas sejam, mas por você estar incuído no que é.

É, é tudo o que sinto, desejo, quero e amo.

O fim só ira acontecer quando não houver mais de você em mim, e se houver, que esse '' você'' já não me torture, enlouqueça... Que não me faça mais suspirar por ti, por mim, por nós.