...
Estagnada no mesmo ponto. Por horas, dias, e semanas. Fez da dor sua companheira e se deitou por cima dela, deixou que a abraçasse e a entendesse, como um ritual de amargura e pesadelos, ela ia rastejando todos os dias com um sorriso no rosto, e um falso “estou bem” na boca. E as pessoas acreditavam, ela atuava tão bem que até acreditava em suas mentiras. Mas bastava fechar a porta do quarto durante a noite, para despertar uma avalanche de lágrimas e suspiros. E não havia mais solução, ela nem ao mesmo tentava levantar, permanecia imersa em seu mundo obscuro.