Quisera eu ser poeta
Olhar para o céu e fazer
Para meu amado um cordel.
Quisera eu ser profeta
Falar das coisas futuras
E tirar das sombras
as pedras brutas.
Quisera eu ser sábio
Poucas palavras e o silêncio
Do tempo o lenço
que enxugasse as lágrimas
e acenasse a paz
Bandeira do meu templo.
Quisera eu ser
As perguntas e respostas,
Da cegueira imposta
Pelas paixões, ser a luz
Do coração.
Revelação de nós mesmos
Nos escuros que nos remetemos.
Sou bruta,
a bagagem da minha viagem,
Sou aquele ser
Imagem rústica
a semelhança do mistério
Por mais que aprendemos
estamos no marco zero.
Olhar para o céu e fazer
Para meu amado um cordel.
Quisera eu ser profeta
Falar das coisas futuras
E tirar das sombras
as pedras brutas.
Quisera eu ser sábio
Poucas palavras e o silêncio
Do tempo o lenço
que enxugasse as lágrimas
e acenasse a paz
Bandeira do meu templo.
Quisera eu ser
As perguntas e respostas,
Da cegueira imposta
Pelas paixões, ser a luz
Do coração.
Revelação de nós mesmos
Nos escuros que nos remetemos.
Sou bruta,
a bagagem da minha viagem,
Sou aquele ser
Imagem rústica
a semelhança do mistério
Por mais que aprendemos
estamos no marco zero.