Acordando a Alma
Ao acordar percebi algo que não notara...
De maneira nenhuma somos nossas memórias, portanto irrelevantes são...
No momento em que nascemos até que os olhos se fechem, somos bombardeados com informações proporcionadas pelos sentidos, estas informações são armazenadas em nosso cérebro e identificadas com nossos sentimentos e palavras...
Então...
O que sou, sempre serei...
Antes ou depois do nascimento...
Este que escreve percebeu isto, pois embora ele não estivesse, algo já estava e de fato sempre esteve...
Hoje, neste exato momento já não tenho certeza que ocupa este corpo pois parece estar por toda parte, fazendo parte até mesmo do ar...
A unidade deste de certa forma foi desligada de maneira que ao olhar, sente-se olhado de volta por tudo que o cerca...
Entendeu que unidade não é este, mas tudo, mesmo o que não enxerga
Este aqui pode ser conhecido como, forma humana atual, mas por certo, não existe eu, nem ele... Só existe nós, o todo...
Pode uma célula dizer que é algo separado do corpo inteiro?...
Desta forma quando este recebeu um nome assim como a célula seus sentidos interpretaram erroneamente que existia separadamente, mas não...
Ao passo de que quando este dorme, assim como desligo meu computador e me levanto...
Assim também deve ser...
Desta forma concluo que...
A existência não significa necessariamente a experimentação dos 5 sentidos, podem haver muitas outras formas e embora não saiba quantas ou quais são, o que existe, sempre existirá, alterando apenas em Seus níveis de consciência e formas e sentidos
Assim como abri os olhos para este mundo uma vez, tomarei a abri-los novamente, de outra maneira, assim como o fiz brevemente, antes de acordar aqui.