Diálogo com os amigos Maria do Céo Corrêa, Cândido Paulo Domingues e Jô Pessanha)
Gosto que a vida, sendo ela alegre ou triste, seja sempre poesia.
“Coração não pulsa nem dói.
Imaginação não cria nem reclama.
Tudo está suspenso, dali não sai nada.
Respiração presa, peito espremido.
Olho sem faísca, nada ver.
Tudo está suspenso, dali não sai nada.
Tempo vazio, nem de dor ou (des) amor
Se enche.”
No respeito às opiniões:
“Muito linda e triste tua poesia. Vivências.”
(Maria do Céu Corrâa) ou.
“...bela poesia, triste,”
(Cândido Paulo Domingues).
Alegro-me,
Pois consegui cantar a tristeza e,
Ainda ser poesia.
E, vejo que depois dela
Vem a opinião de Jô Pessanha:
“Esperanças a caminho logo após o vazio.”