Representações
Agora e sempre um retrato paisagem do mundo, mesmo que pintado a ouro, ou feito por mãos geniais que sejam, não tornam mais humana nenhuma sociedade, nem mais social nenhuma realização humana. Uma violeta de sangue ou uma estrela agonizante também não são símbolos de nossa (des)humanidade. Pinturas, textos, ou descrições orais podem apenas e tão somente representar, podem maquiar, ou podem servir de desvio da realidade, mas nunca serão em si mesmas nada que se aproxime da verdadeira realidade do viver e do existir, onde apenas a realização deste viver pode realmente exprimir o real.
O nascer ou o pôr do sol, com ou sem chuva, no verão ou no inverno não fazem mais humanos os entes vivos que passam por aqui, e que dividem conosco, perto ou longe, entre os nossos ou entre os deles, nossa imanente existência.
Sonhos são um pouco como castelos de areia, como espuma, ou como um gás, nobre que seja, que se esvaem com o tempo, que se diluem, e que se esparramam, se perdendo entre os dedos da realidade, e entre as sinapses do que somos. Um exemplo, uma obra, ou uma realização podem não ser eternas, mas são muito mais fortes representações do que realmente somos, do que seriam todas e quaisquer, imagem pictóricas, composições textuais ou expressões orais.
Agora e sempre um retrato paisagem do mundo, mesmo que pintado a ouro, ou feito por mãos geniais que sejam, não tornam mais humana nenhuma sociedade, nem mais social nenhuma realização humana. Uma violeta de sangue ou uma estrela agonizante também não são símbolos de nossa (des)humanidade. Pinturas, textos, ou descrições orais podem apenas e tão somente representar, podem maquiar, ou podem servir de desvio da realidade, mas nunca serão em si mesmas nada que se aproxime da verdadeira realidade do viver e do existir, onde apenas a realização deste viver pode realmente exprimir o real.
O nascer ou o pôr do sol, com ou sem chuva, no verão ou no inverno não fazem mais humanos os entes vivos que passam por aqui, e que dividem conosco, perto ou longe, entre os nossos ou entre os deles, nossa imanente existência.
Sonhos são um pouco como castelos de areia, como espuma, ou como um gás, nobre que seja, que se esvaem com o tempo, que se diluem, e que se esparramam, se perdendo entre os dedos da realidade, e entre as sinapses do que somos. Um exemplo, uma obra, ou uma realização podem não ser eternas, mas são muito mais fortes representações do que realmente somos, do que seriam todas e quaisquer, imagem pictóricas, composições textuais ou expressões orais.