Não somos melhores
Sinceramente ainda me choca como a maioria de nós acredita que o que é “bom” (aquilo que entendemos como melhor ou superior) em nossa personalidade, em nossa característica de ser e de existir, decorre de características puramente humanas, obtidas por evolução para uns, ou por algum desígnio superior, místico ou transcendental para outros, enquanto que aquelas características de ser, e de existir, que entendemos más ou feias de serem “humanas”, as definimos como características animais, que as temos em nosso ser inferior, material ou instintivo. Esquecemos que somos basicamente primatas grandes, apenas com um poder de processamento mental maior, e que nossos primos-irmãos, em especial os bonobos e os chipanzés já possuem muito de nossas características, entendamo-las boas ou más, eles têm consciência, eles possuem empatia e muito mais. Somos o que somos, simplesmente porque somos o que somos, para o bem ou para o mal, somos descendentes vivos de uma linha natural evolutiva, jamais mais evoluída (não somos mais evoluídos que os chipanzés ou bonobos, e nem eles mais do que nós, somos linhas diferentes de um mesmo descendente comum, os dois evoluímos), dos nossos primos primatas, e destes passando por uma longuíssima jornada que já leva mais de 4 bilhões de anos. Não somos filhos de algum bonobo ou chipanzé que um dia virou homo sapiens, e nem eles são filhos de algum hominídeo que um dia virou bonobo ou chipanzé, somos filhos que se separaram geneticamente, por erro de cópia, especialização e natural seleção, de um descendente comum a todos, tanto aos sapiens, quanto aos bonobos ou chipanzés.
Sinceramente ainda me choca como a maioria de nós acredita que o que é “bom” (aquilo que entendemos como melhor ou superior) em nossa personalidade, em nossa característica de ser e de existir, decorre de características puramente humanas, obtidas por evolução para uns, ou por algum desígnio superior, místico ou transcendental para outros, enquanto que aquelas características de ser, e de existir, que entendemos más ou feias de serem “humanas”, as definimos como características animais, que as temos em nosso ser inferior, material ou instintivo. Esquecemos que somos basicamente primatas grandes, apenas com um poder de processamento mental maior, e que nossos primos-irmãos, em especial os bonobos e os chipanzés já possuem muito de nossas características, entendamo-las boas ou más, eles têm consciência, eles possuem empatia e muito mais. Somos o que somos, simplesmente porque somos o que somos, para o bem ou para o mal, somos descendentes vivos de uma linha natural evolutiva, jamais mais evoluída (não somos mais evoluídos que os chipanzés ou bonobos, e nem eles mais do que nós, somos linhas diferentes de um mesmo descendente comum, os dois evoluímos), dos nossos primos primatas, e destes passando por uma longuíssima jornada que já leva mais de 4 bilhões de anos. Não somos filhos de algum bonobo ou chipanzé que um dia virou homo sapiens, e nem eles são filhos de algum hominídeo que um dia virou bonobo ou chipanzé, somos filhos que se separaram geneticamente, por erro de cópia, especialização e natural seleção, de um descendente comum a todos, tanto aos sapiens, quanto aos bonobos ou chipanzés.